Qual o Significado da Deusa Ishtar?

A deusa Ishtar, também chamada de A Estrela de Vênus, também conhecida como a Estrela de Inanna ou a Estrela de Ishtar, é um símbolo mais comumente associado à guerra e ao amor. A antiga divindade babilônica Ishtar era a deusa Inanna.

A estrela de oito pontas é um dos símbolos mais predominantes de Ishtar, ao lado do leão. A deusa também estava conectada com o planeta Vênus.

Portanto, seu símbolo estelar também é conhecido como a Estrela de Vênus, e Ishtar é às vezes referida como a Deusa Estrela da Manhã e da Noite.

A Deusa Ishtar e sua Influência

No panteão sumério, a divindade mais proeminente, a deusa Inanna, tornou-se associada a Ishtar, devido a suas semelhanças únicas e à origem semítica compartilhada.

Ela é a deusa do amor, desejo, beleza, sexo, fertilidade, mas também da guerra, do poder político e da justiça. Originalmente, Inanna era adorada pelos sumérios, e mais tarde pelos acádios, babilônios e assírios, sob um nome diferente – Ishtar.

Ishtar também era amplamente conhecida como a Rainha dos Céus e era considerada a padroeira do Templo de Eanna. O templo estava localizado na cidade de Uruk, que mais tarde se tornou o principal centro de devoção de Ishtar.

Prostituição Sagrada

Esta cidade também era conhecida como a cidade das prostitutas divinas ou sagradas, já que os atos sexuais eram considerados rituais sagrados em honra de Ishtar, e as sacerdotisas ofereciam seus corpos aos homens por dinheiro, que mais tarde doavam ao templo.

Por esta razão, Ishtar era conhecida como a protetora dos bordéis e prostitutas e era um símbolo de amor, fertilidade e reprodução.

Influência externa

Mais tarde, várias civilizações mesopotâmicas adotaram a prostituição como um tipo de culto dos sumérios. Esta tradição terminou no século I, quando surgiu o cristianismo.

Entretanto, Ishtar permaneceu uma inspiração e influência para a deusa fenícia do amor sexual e da guerra, Astarte, bem como para a deusa grega do amor e da beleza, Afrodite.

Associação com o Planeta Vênus

Assim como a deusa grega Afrodite, Ishtar era comumente associada com o planeta Vênus e era considerada uma divindade celestial. Acreditava-se que ela era a filha do deus da lua, Pecado; outras vezes, acreditava-se que ela era a descendência do deus do céu, An ou Anu.

Sendo a filha do deus do céu, ela é associada com trovões, tempestades e chuva, e era retratada como um leão que ruge como um trovão. A partir desta conexão, a deusa também estava ligada a um grande poder na guerra.

O planeta Vênus aparece como uma estrela no céu da manhã e à noite, e por esta razão, pensou-se que o pai da deusa era o deus da lua, e que ela tinha um irmão gêmeo Shamash, o deus do Sol.

Como Vênus viaja através do céu e muda da manhã para a estrela da noite, Ishtar também foi associado com a deusa da manhã ou virgem da manhã, simbolizando a guerra, e com a deusa da noite ou prostituta noturna, simbolizando o amor e o desejo.

Estrela de Ishtar e Outros Símbolos

Os escravos que trabalhavam e trabalhavam no templo de Ishtar eram ocasionalmente marcados com o selo da estrela de oito pontas de Ishtar.

Este símbolo era frequentemente acompanhado pelo símbolo da lua crescente, representando o deus da lua Pecado e disco de raios solares, o símbolo do deus-sol, Shamash.

Estes eram gravados juntos nos antigos selos de cilindro e pedras de contorno, e sua unidade representava os três deuses ou a trindade da Mesopotâmia.

Em tempos mais modernos, a Estrela de Ishtar geralmente aparece ao lado ou como parte do símbolo do disco solar. Neste contexto, Ishtar, junto com seu irmão gêmeo, o deus sol Shamash, representa a justiça divina, a verdade e a moralidade.

Originalmente o símbolo de Inanna, a roseta era um símbolo adicional de Ishtar. No período assírio, a roseta tornou-se mais importante do que a estrela de oito pontas e o símbolo primário da deusa.

As imagens das rosetas em forma de flor e das estrelas embelezam as paredes do templo de Ishtar em algumas cidades, tais como Ašur.

Estas imagens retratam a natureza contraditória e enigmática da deusa, pois captam tanto a fragilidade sutil da flor quanto a intensidade e o poder da estrela.