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O significado espiritual da Esfinge se relaciona com proteção e tutela, enigma e mistério, sabedoria e inteligência, domínio e força.
Um dos símbolos mais duradouros do antigo Egito e da Grécia, a esfinge é uma criatura mítica que intriga e inspira a imaginação humana há milhares de anos. O próprio símbolo do mistério, o propósito original da esfinge permanece obscuro.
Dependendo da perspectiva cultural de onde você a vê, ou é um protetor benevolente ou um adivinho malévolo. Eis um olhar sobre a esfinge, suas origens e seu significado simbólico.
Qual o Significado Espiritual da Esfinge?
O símbolo da esfinge evoca diferentes interpretações. Aqui estão as mais notáveis:
Proteção
A esfinge era um símbolo de tutela e proteção, e é por isso que eles estavam normalmente localizados fora dos túmulos para proteger o falecido.
Enigma e Mistério
O propósito original da esfinge é desconhecido. A própria imagem de uma esfinge de guarda de pé em uma tumba ou pedindo aos viajantes um enigma sem objetivo aparente, evoca mistério.
Por que a esfinge perguntou uma adivinha? Por que a esfinge se matou quando Édipo respondeu ao enigma? Por que ela é parte humana, parte animal? Estas perguntas e outras mais realçam o mistério da esfinge, tornando-a um símbolo do enigmático.
A própria palavra esfinge entrou em nosso léxico como sinônimo de inescrutável, misterioso e enigmático. Por exemplo, a palavra esfinge: Ela se tornou uma esfinge quando ele lhe perguntou o que havia acontecido com o dinheiro.
Sabedoria
Acreditava-se que a esfinge era altamente inteligente e sábia, razão pela qual ela podia atrofiar os humanos com seus enigmas. Como tal, ela representa a sabedoria.
Força
O corpo do leão representa a força, enquanto a cabeça de um humano simboliza a inteligência. Alguns estudiosos veem esta combinação como um símbolo de força, domínio e sabedoria.
Esfinge – História e Origens
A esfinge remonta aos mais antigos mitos egípcios. Como estas criaturas eram adoradas como guardiãs benevolentes, estátuas delas eram frequentemente colocadas nas entradas de tumbas, templos e palácios reais.
Também era comum que os faraós tivessem seus próprios rostos retratados como cabeças de estátuas guardiãs da esfinge para seus túmulos.
O ego dos governantes pode ter desempenhado um papel aqui, mas também é uma tradição egípcia ligar os governantes com os deuses, já que eles mesmos devem ser vistos como semideuses de espécie. Neste caso, retratar os faraós como guardiões da esfinge era ligá-los à divindade solar Sekhmet que ela mesma tinha o corpo de uma leoa.
Como tal, muitas das famosas estátuas da esfinge descobertas até hoje têm a semelhança dos antigos faraós egípcios. Por exemplo, há uma esfinge com a cabeça de Hatshepsut esculpida em granito, atualmente no Metropolitan Museum of Art em Nova York.
Esfinges com cabeças humanas ou animais não fiéis ainda eram muito mais comuns, pois eram usadas como guardiãs do templo da esfinge. Um bom exemplo é o complexo do templo em Tebas que tem 900 esfinges com cabeças de carneiro, representando o deus Amon.
Ao longo da história do Egito, eles foram usados principalmente para proteger palácios e tumbas reais e eram comumente construídos por e para faraós.
Entretanto, não havia “exclusividade” real para a esfinge. Se um plebeu quisesse comprar ou esculpir uma figura da esfinge, pintar uma imagem da esfinge em uma placa ou vaso, ou mesmo construir uma estatueta menor ou maior – eles podiam fazer isso. A esfinge era uma criatura universalmente amada e adorada por todos os egípcios.