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Bastante conhecido por pessoas que estão acostumadas a buscar respostas do mundo espiritual, o Tarô é uma técnica muito famosa. Entretanto, a Taroterapia parece ser uma novidade que tem ganhado cada vez mais espaço.
Mas será que não é tudo a mesma coisa?
De antemão, já queremos dizer que a resposta é não! Isso porque, embora as duas práticas façam uso do baralho de Tarô, a Taroterapia funciona como um tratamento.
Por meio dela, o paciente consegue ter acesso ao seu inconsciente.
Então, se você se interessou e quer saber mais sobre o assunto, continue com a gente neste artigo!
Mas, primeiro, o que é Tarot?
Existem algumas teorias em torno da origem milenar do Tarot. Uma delas diz que na Europa ele se tratava de um jogo divinatório. A partir daí, as cartas têm sido procuradas por quem deseja tomar decisões e ter respostas, por exemplo.
Frequentemente associado a algumas vertentes religiosas, o recurso conta com a canalização de energias e influências invisíveis. Porém, existem diversas questões de cunho psicológico para explicá-lo.
O baralho é formado por 78 cartas, sendo dividido em dois grupos: Arcanos Maiores e Arcanos Menores.
Os Arcanos Maiores estão representados através de 22 cartas e estão ligados ao futuro e à vida de forma abrangente. Enquanto isso, os Arcanos Menores possuem quatro naipes e estão atrelados às áreas mais específicas da vida.
De que forma as cartas podem ser úteis?
É bem verdade, que o Tarot não possui nenhuma comprovação científica. Dessa maneira, trata-se de um método que exige certa fé de quem o procura. Quando jogadas de maneira correta, as cartas podem ter muito a dizer.
Profissionais sérios — o que não é sinônimo de profissionais caros — conseguem acessar bloqueios que carregamos desta e de outras vidas. O que se deve ao fato do Tarô poder detectar problemas de ordem física, mental e espiritual.
Assim, revelações importantes podem ser feitas e obstáculos que pareciam intransponíveis passam a ser enfrentados de forma amena. Afinal, quando sabemos a origem do problema, se torna mais simples resolvê-lo.
O que é a Taroterapia?
Conforme mencionamos anteriormente, a leitura de Tarot pode lançar luz sobre uma infinidade de emoções e pensamentos inconscientes. De tal modo, o baralho pode assumir diferentes funções.
Apesar de ser a abordagem mais popular, o Tarô divinatório, que consiste em fazer previsões e adivinhações, não é utilizado na Taroterapia. Nesta última, o intuito não é obter respostas mágicas ou profecias.
A Taroterapia é um tratamento holístico, que tem como finalidade auxiliar no equilíbrio do corpo e da alma. Para tanto, a técnica faz uso das cartas, porém, com método terapêutico.
Resumidamente, podemos enxergá-la como uma ferramenta que promove o autoconhecimento a partir de uma ressonância energética.
Como funciona a Taroterapia?
Diferentemente da Terapia Convencional, a Taroterapia é uma proposta de curto prazo, pois funciona como um mergulho pontual no inconsciente. Ilustrativamente, seria como se nossas ideias e sentimentos fossem projetados nas cartas do Tarô.
Isso, certamente, mexe com nossos padrões, exigindo um certo tempo para que as novas informações descobertas se assentem. Assim, o processo é mais rápido, no entanto, mais intenso.
As consultas consistem em dinâmicas integrativas, ou seja, usando imagens simbólicas e arquetípicas do Tarô (cartas), o conteúdo inconsciente é estimulado.
Vindo à tona, o assunto pode se manifestar por diferentes técnicas artísticas, como:
- Esculturas;
- Desenhos e pinturas;
- Colagem fotográfica;
- Escrita criativa;
- Histórias;
- Vídeos;
- Máscaras e fantoches;
- Músicas.
Por fim, as cartas jogadas, somadas à arte, são relacionadas aos sentimentos que o paciente identificou. O objetivo do terapeuta é interrogar, oferecer pontos de vista e refletir a respeito do que foi desenvolvido.
Quais os benefícios da Taroterapia?
Sabendo que a Taroterapia pode acessar camadas muito profundas da nossa intimidade, não é difícil concluir que o tratamento traz enormes benefícios. Expandindo a visão e criando novas perspectivas, o método traz paz e bem-estar.
Ademais, ainda podem ser listadas, pelo menos, 5 vantagens:
- Cura dos traumas emocionais;
- Superação de bloqueios;
- Redução dos níveis de estresse;
- Fortalecimento da autoconfiança;
- Desenvolvimento do amor próprio e da autoestima.
Diante de todas essas capacidades equilibradas e potencializadas, as decisões passam a ser mais assertivas e as adversidades vencidas de forma mais leve.
Substituir a Terapia Convencional pela Taroterapia dá certo?
Sem pestanejar, a resposta é: NÃO!
Ainda que a Taroterapia seja um artifício sério e que somente deve ser praticada por um profissional qualificado, ela não deve substituir a Terapia Convencional. O que não significa dizer que é considerada menos eficaz.
O ideal, no entanto, é associar o tratamento alternativo aos métodos tradicionais. Assim, a eficácia pode ser otimizada, tendo em vista que o paciente é tratado a partir de abordagens distintas, mas igualmente benéficas.
Em resumo, podemos dizer que tanto a Taroterapia quanto a Terapia Convencional têm raízes nas teorias psicológicas de Carl Jung. O icônico psicanalista que trabalhou com Freud, dizia que as cartas simbolizavam os arquétipos humanos.
De tal forma, traços universais de personalidade e emoções padrão podem ser identificados e trabalhados.
Portanto, basta compreender a ligação entre os conceitos, fazer a leitura adequada e usar as informações corretas para viver melhor!